Ao invés de queimar a largada, fiquei parado no lugar

 

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A carapuça serviu direitinho…

Como já publiquei anteriormente, embora tenha lançado o 50em1 somente esta semana, comecei minha reeducação alimentar no dia 19 de abril. O que eu não havia dito, é que o start pra tudo isso só se deu na minha segunda consulta com a nutricionista. Peraí que eu explico. Uma das minhas metas para 2016 era começar definitivamente uma reeducação alimentar. Mas não tinha motivação pra isso. Na verdade eu tinha motivos de sobra, só não queria enxergá-los. Depois de enrolar todo o mês de janeiro, marquei a primeira consulta: dia primeiro de fevereiro.

No primeiro encontro, conheci a nutricionista (a Larissa, do Sesc de Blumenau – mais pra frente falarei dela), falei do meu histórico de emagrecimentos frustrados e de todos os  maus hábitos. Só pra vocês terem uma noção, tinha dias que eu fazia apenas duas refeições diárias. Acordava pra ir trabalhar, não tomava café da manhã (às vezes um café preto – sempre com açúcar  – quando chegava no trabalho) e só ia almoçar após as 13h. Depois, a próxima refeição era por volta das 19h, quando chegava em casa e ia na padaria. Lá eu fazia a festa. Comprava pão francês, embutidos, pão de queijo, sonhos, tortas, salgados (coxinha, pastel frito, enrolado de salsicha), enfim. Como nunca tinha nada em casa para comer, às vezes só voltava a me alimentar no outro dia, começando o mesmo ciclo de desregramento. Nem preciso dizer que não fazia nenhuma atividade física.

Pois então, a Larissa preparou um plano alimentar. Estava bem diversificado, com várias sugestões de cardápios, muitas dicas de alimentação saudável e orientações do que não era indicado consumir. Uma semana após essa consulta, eu sairia de férias e iria viajar para visitar a família. Disse que iria maneirar na alimentação e começar a seguir as recomendações após o dia 23 de fevereiro, quando retornava de viagem. Mas não foi bem o que aconteceu. No retorno, voltei super estufado, consumi bebidas alcoólicas em exagero, comi churrasco, doces, enfim, tudo o que vinha pela frente. Também retornei mais indisposto e aparentemente mais gordo, o que foi notado por alguns colegas de trabalho. Ao invés de tentar reverter essa situação, comecei a me deprimir. O sentimento de culpa era grande, pois estava com a dieta em mãos e continuava aquela rotina sem regras e apresentando resultados contrários aos que estava buscando. Passavam os dias e eu não colocava em prática o que havia combinado com a Larissa.

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Em uma formatura durante as minhas férias em Pelotas (RS); confesso que me assustei depois que me vi na foto

Depois de muita enrolação e cada vez mais desmotivado, marquei uma consulta com uma psicóloga (a Carol, também do Sesc). Precisava de alguém pra conversar, falar sobre as minhas frustrações, da falta de ânimo pra fazer as atividades básicas do dia-a-dia. E foi ótimo. Ela me pressionou contra a parede, me enfrentou, respondeu aos meus argumentos furados e me deu uma injeção de ânimo. No dia seguinte comecei o processo de mudança. Coloquei a dieta em prática, me matriculei na academia e, então, comecei a formatar o projeto. Marquei outra consulta com a nutricionista. Este retorno aconteceu no dia 19 de abril. Como demorei a engrenar e sequer me pesei depois desse período de rebeldia entre a primeira consulta e o retorno, decidimos colocar essa data como o marco zero de tudo. Foram tiradas outras medidas (que estão neste quadro) e, então, comecei a agir.

Não podia deixar de relatar isso para vocês. É um policiamento diário. O que aconteceu nesse período foi um “apagão”, mas o vilão da preguiça está sempre rondando e só com muita persistência para não se deixar abater. Têm dias que o boicote é grande, mas os nossos objetivos – e o atingimento deles – são bem maiores. Precisamos ser fortes!

 

Um comentário sobre “Ao invés de queimar a largada, fiquei parado no lugar

  1. Rosane Dilli Ribeiro 27 de maio de 2016 / 18:40

    Olá Rafael! Gostei muito de conhecer vc e vou gostar ainda mais de acompanhar as suas mudanças “positivas”. Estarei sempre acompanhando e dando força para que esta jornada, que será permanente, se torne muito agradável e cheia de recompensações. bjs

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