Quer motivação pra emagrecer? Não me siga!

Qual é o meu problema? Esta é uma pergunta muito frequente na minha vida. Não estou feliz com a profissão, com o projeto, com a dieta, com a rotina. Ou seja, nada que eu faço tem sido por tesão, mas sim por obrigação. A prova de que tudo está fora do controle começa pelo meu quarto bagunçado  e termina na própria atualização do projeto #50em1: três meses sem escrever no blog, um mês sem gerar conteúdo na fanpage, uma semana sem publicar fotos no Instagram (que iria ser o meu diário de refeições) e, o mais grave de todos, dois meses sem publicar vídeos no YouTube. Daí vem de novo a pergunta: qual é o meu problema?

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Semana passada fez cinco meses que o #50em1 começou. De lá pra cá já foram 23kg eliminados. Mas daí vem a reflexão: nossa, foram muitos quilos emagrecidos, mas será que  eu realmente sou alguém a ser seguido?! Sim, me questiono  diariamente. Não tenho que ser modelo pra ninguém, mas quando comecei o projeto era essa a intenção, pois sei que é bem difícil emagrecer – pra alguns mais, pra outros menos. Mas o mais grave de tudo isso nem é essa questão. O que me deixa triste é a minha desmotivação com tudo que me rodeia. Desde levantar na hora certa, a seguir um plano alimentar. O ápice de tudo isso foi na semana passada, na quarta-feira (dia 19/10). Tinha consulta com a minha nutricionista (Luana dos Santos, da H2O Nutrição) e foi uma das experiências mais frustrantes desde maio, quando comecei o projeto. Foram duas semanas de cardápio novo e eu simplesmente não segui nenhuma das recomendações para esses 14 dias. Nada, nada! Esse desregramento, aliado a tudo que eu estou passando (angústias, desmotivação, fadiga, procrastinação, preocupação financeira…, vou parar de listar pra não me colocar mais pra baixo), fez com que eu emagrecesse apenas 600 gramas, quando a meta seria 4 kg.

Tudo bem, a gente sabe como é o processo de emagrecimento, chega  uma hora que os resultados ficam muito aquém do esperado. Mas a frustração não é só com isso, é com tudo. Expliquei toda situação pra minha nutricionista. Ela ficou bem preocupada, indicou que eu procurasse um psicólogo. E é isso que vou fazer! Ela fez uma comparação muito interessante. Na consulta passada (duas semanas antes), eu tinha chegado no consultório muito elétrico, não parei de falar um segundo, tanto que ela indicou um medicamento fitoterápico para ansiedade. Já no último encontro, cheguei calmo, deprimido, reclamando de tudo e de todos. Isso sem nem ao menos ter começado a tomar o medicamento indicado. De uns tempos pra cá, tenho passado por estes ciclos. Uma hora estou super empolgado e em seguida não tenho vontade de fazer nada, apenas me anular do mundo e parar de ser cobrado. Penso: “dane-se o projeto que não atualizei, dane-se as páginas do TCC que não redigi, dane-se o cardápio que não segui, dane-se a academia que faltei”. Mas será que tem que ser assim? Definitivamente NÃO!

Este texto foi um start, uma prova de que do jeito que está, não dá pra ficar. É preciso reagir! Se não for através do incentivo dos meus amigos, dos seguidores, da minha nutricionista, do meu personal, que seja com a ajuda de um especialista, que vai aprofundar bem mais esta situação. Claro, eu não posso colocar nas mãos de outras pessoas a motivação que preciso ter. Mas preciso de uma bengala, de um apoio, de compreensão. Talvez seja essa a solução pra seguir em frente. Agora, relendo estes parágrafos, achei tudo isso um pouco dramático. Mas sei lá, cansei de ficar escondendo os meus problemas atrás do meu bom humor.

Ah, sobre esse título, eu explico! No Instagram, quando algum perfil indica o outro, seguidamente eles começam com a seguinte frase: “Quer motivação pra emagrecer? Siga o perfil XXX…”. Hoje, acho que não estou nessa lista. Mas juro pra vocês que melhoro!