Receita: bolo de banana integral

Oi, gente!

Já faz algum tempo que tenho me aventurado nas receitinhas fit. Sou péssimo na cozinha (é sério!), mas até que tenho feito algumas coisas legais. Já fiz torta de legumes integral, cookie de amendoim, bolo de maça com canela e por aí vai. Ontem à noite me senti “gente grande”. Bateu uma vontade de fazer algo doce para o domingo e resolvi pesquisar uma receita de bolo de banana e, acredite se quiser, eu tinha TODOS os ingredientes em casa. Pra quem não tinha nem manteiga pra passar no pão há alguns meses, isso é louvável. Na verdade, antes de começar a reeducação alimentar, comia sempre besteiras em padarias e lanchonetes, então, era difícil ter algo em casa. Mas enfim, pesquisei uma receita de bolo de banana integral e fiz algumas alterações de acordo com os ingredientes disponíveis. Papel e caneta na mão (me senti a Claudete Troiano no Note & Anote falando isso) e vamos à receita!

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Bolo de banana integral, com canela e mel

BOLO DE BANANA INTEGRAL

Ingredientes:

3 ovos

3 bananas médias

1/2 xícara de chá de leite desnatado

1 xícara de chá de açúcar mascavo

2 xícaras de chá de farinha de trigo integral

1 xícara de chá de aveia em flocos

2 colheres de sopa de mel

1 colher de sopa de canela em pó

1 colher de chá de fermento em pó

Modo de preparo (do meu jeito):

Numa vasilha, amassei as bananas médias, coloquei os ovos, o leite desnatado e comecei a mexer. Em seguida, acrescentei os demais ingredientes (açúcar mascavo, farinha de trigo integral, aveia, mel e canela em pó) e fui batendo a massa. Quando já estava tudo misturado, coloquei o fermento em pó. Untei uma forma média com óleo de coco e coloquei a massa. Antes, pré aqueci o forno em 200° por uns 20 minutos. Meu forno elétrico é “peculiar”, então, demorou uns 40 minutos pra assar tudo. No seu forno, acredito que seja diferente, então, use o truque do palitinho de dente que a vovó ensinou: espete no bolo pra ver se a massa ainda está úmida. Se tiver com cara de bolo: voilà! Depois, é só partir pro abraço.

PS.: Têm produtos na lista que iam em mais quantidade na receita original, daí fui me adaptando. Não coloquei nos ingredientes, mas eu acrescentei 1 colher de sopa de cacau em pó e 1/2  xícara de chá de óleo de soja. Acredito que não faça diferença alguma, coloquei o cacau porque tinha sobrando e o óleo de soja porque achei que a massa poderia ficar muita sólida (como já aconteceu outras vezes).

“Se eu tiver quinze minutos, viro capa de revista…”

Oi, gente!

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Na edição impressa deste fim de semana (18 e 19/06)

Sem money no bolso, mas com saúde e sucesso. Neste fim de semana, “virei capa de revista” (rs). O #50em1 saiu na edição conjunta do Diário Popular, o principal jornal impresso de Pelotas e região Sul do RS. A matéria foi assinada pela Karina Kruschardt e, além de contar sobre o projeto, conversou com a nutricionista Ana Cristina Azevedo e a psicóloga Maria Fernanda Freitas. As duas fazem parte do GAP (Grupo de Apoio para o Controle de Peso e Reeducação Alimentar). Foi frequentando o GAP que percebi o quanto é importante o apoio de uma psicóloga no processo de emagrecimento. Participei durante seis meses dos encontros e eliminei 20 kg neste período. Depois, vim morar em Blumenau e aí você já sabe: acabei engordando de novo. Falha minha, porque a Ana e a Fernanda são excelentes profissionais e fazem da terapia em grupo um ambiente de aprendizagem e bastante motivador.

Leia a reportagem do Diário Popular:

A saúde lado a lado com a motivação

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Destaque na capa do site do Diário Popular (Reprodução/site DP)

A matéria ficou muito massa. A Karina resumiu bem todas as dificuldades que já enfrentei com o excesso de peso e qual minha intenção com a criação do #50em1. Estou acompanhando a publicação no Facebook e adorando os comentários e compartilhamentos. Agradeço toda a repercussão e o apoio dos conterrâneos pelotenses. Vocês são demais!

Na reportagem, foi colocado um box bem legal com algumas informações referentes à obesidade e reeducação alimentar. Olha só:

Fique atento
– 20% dos adolescentes brasileiros entre dez e 20 anos são obesos
– 60% dos obesos que fazem redução de estômago voltam a ter sobrepeso. O estômago é reduzido, porém, o cérebro continua a funcionar do mesmo jeito, a pessoa tem desejos de comer a mesma quantidade de antes. Por isso, a importância de trabalhar o lado psicológico
– Mudança de hábitos: o cérebro necessita em média de quatro a seis meses para se adaptar às mudanças
– Já o corpo necessita de dez a 12 meses para se adaptar às mudanças
– O cérebro demora 15 minutos para emitir o sinal de saciedade, por isso é indicado comer devagar.

 

 

[Vídeo] Carboidrato: vilão ou amigo? Não sei, eu como!

Oi, gente!

Pois é, andei desaparecido do blog, Facebook, Youtube e raras vezes atualizei o Instagram. Isso, bem relaxadão, mesmo! Desculpa, amigos, não faço mais. Mas, agora que retornei, veio com um assunto bombástico (#sqn, rs). Se tem uma coisa que eu controlo na hora de comer, são os carboidratos. Sabe aquela coisa de compensação? Quando estou me servindo no buffet (sim, ainda não comecei a fazer minha “marmita” pra levar pro trabalho como havia falado esses dias lá no Instagram), sempre avalio qual carboidrato disponível vale a pena pôr no prato. Mas pouco sabia sobre eles. Me consulto com nutricionistas desde muito criança e sempre ouvia a mesma coisa: durante o almoço você pode comer arroz ou batata ou macarrão, apenas um deles. Mas sabe aquelas coisas que a gente ouve, coloca na cabeça e não questiona ou tenta saber o porquê? Pois é, assim aconteceu com a história dos carboidratos. Por isso, resolvi dar uma pesquisada e repasso pra vocês.

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Eles estão presentes em pães, biscoitos, cereais, hortaliças, legumes e frutas

Biologicamente (segundo o site Brasil Escola) os carboidratos, ou glicídios, são moléculas formadas predominantemente por átomos de carbono, oxigênio e hidrogênio. Eles podem ser monossacarídeos, dissacarídeos, glicosídica ou polissacarídeos. Como a gente não está estudando pra fazer a prova do Enem, vamos pra parte prática da coisa. Essas moléculas exercem funções de importância para a manutenção da vida, já que pertencem ao principal grupo de substâncias de reserva energética. Eles são divididos em duas categorias: os carboidratos simples (de alto índice glicêmico) e os carboidratos complexos (de baixo índice glicêmico).

Os carboidratos simples são aqueles absorvidos rapidamente pelo nosso organismo. Eles provocam aumento súbito da taxa de glicose no sangue (glicemia). São a glicose, frutose, sacarose, maltose e lactose. Estão presentes em alimentos como mel, xarope de milho, leite e derivados, frutas, açúcares e vegetais. Os carboidratos complexos (amido e celulose) são aqueles digeridos e absorvidos lentamente pelo corpo e provocam aumento pequeno e gradual da glicemia. São aqueles que eu temia sem saber o por quê: arroz, pão, batata, massa e fibras.

Nesse artigo aqui você fica sabendo um pouco mais sobre os carboidratos. E no vídeo desse semana lá no Youtube, elenquei cinco mitos sobre eles. Não dá bola pro título, é esse vídeo mesmo, vou explicar lá. Dá play aí, vai! Ah, desculpa se cometi algum erro de informação, as fontes utilizadas estão descritas em suas publicações. E antes de sair por aí mudando a alimentação, consulte com um nutricionista.

* Sobre o livro da Ana, li em duas sentadas. Achei muito bom!

Ao invés de queimar a largada, fiquei parado no lugar

 

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A carapuça serviu direitinho…

Como já publiquei anteriormente, embora tenha lançado o 50em1 somente esta semana, comecei minha reeducação alimentar no dia 19 de abril. O que eu não havia dito, é que o start pra tudo isso só se deu na minha segunda consulta com a nutricionista. Peraí que eu explico. Uma das minhas metas para 2016 era começar definitivamente uma reeducação alimentar. Mas não tinha motivação pra isso. Na verdade eu tinha motivos de sobra, só não queria enxergá-los. Depois de enrolar todo o mês de janeiro, marquei a primeira consulta: dia primeiro de fevereiro.

No primeiro encontro, conheci a nutricionista (a Larissa, do Sesc de Blumenau – mais pra frente falarei dela), falei do meu histórico de emagrecimentos frustrados e de todos os  maus hábitos. Só pra vocês terem uma noção, tinha dias que eu fazia apenas duas refeições diárias. Acordava pra ir trabalhar, não tomava café da manhã (às vezes um café preto – sempre com açúcar  – quando chegava no trabalho) e só ia almoçar após as 13h. Depois, a próxima refeição era por volta das 19h, quando chegava em casa e ia na padaria. Lá eu fazia a festa. Comprava pão francês, embutidos, pão de queijo, sonhos, tortas, salgados (coxinha, pastel frito, enrolado de salsicha), enfim. Como nunca tinha nada em casa para comer, às vezes só voltava a me alimentar no outro dia, começando o mesmo ciclo de desregramento. Nem preciso dizer que não fazia nenhuma atividade física.

Pois então, a Larissa preparou um plano alimentar. Estava bem diversificado, com várias sugestões de cardápios, muitas dicas de alimentação saudável e orientações do que não era indicado consumir. Uma semana após essa consulta, eu sairia de férias e iria viajar para visitar a família. Disse que iria maneirar na alimentação e começar a seguir as recomendações após o dia 23 de fevereiro, quando retornava de viagem. Mas não foi bem o que aconteceu. No retorno, voltei super estufado, consumi bebidas alcoólicas em exagero, comi churrasco, doces, enfim, tudo o que vinha pela frente. Também retornei mais indisposto e aparentemente mais gordo, o que foi notado por alguns colegas de trabalho. Ao invés de tentar reverter essa situação, comecei a me deprimir. O sentimento de culpa era grande, pois estava com a dieta em mãos e continuava aquela rotina sem regras e apresentando resultados contrários aos que estava buscando. Passavam os dias e eu não colocava em prática o que havia combinado com a Larissa.

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Em uma formatura durante as minhas férias em Pelotas (RS); confesso que me assustei depois que me vi na foto

Depois de muita enrolação e cada vez mais desmotivado, marquei uma consulta com uma psicóloga (a Carol, também do Sesc). Precisava de alguém pra conversar, falar sobre as minhas frustrações, da falta de ânimo pra fazer as atividades básicas do dia-a-dia. E foi ótimo. Ela me pressionou contra a parede, me enfrentou, respondeu aos meus argumentos furados e me deu uma injeção de ânimo. No dia seguinte comecei o processo de mudança. Coloquei a dieta em prática, me matriculei na academia e, então, comecei a formatar o projeto. Marquei outra consulta com a nutricionista. Este retorno aconteceu no dia 19 de abril. Como demorei a engrenar e sequer me pesei depois desse período de rebeldia entre a primeira consulta e o retorno, decidimos colocar essa data como o marco zero de tudo. Foram tiradas outras medidas (que estão neste quadro) e, então, comecei a agir.

Não podia deixar de relatar isso para vocês. É um policiamento diário. O que aconteceu nesse período foi um “apagão”, mas o vilão da preguiça está sempre rondando e só com muita persistência para não se deixar abater. Têm dias que o boicote é grande, mas os nossos objetivos – e o atingimento deles – são bem maiores. Precisamos ser fortes!

 

Primeiro vídeo: ou vai, ou racha!

Oi, galera!

Foi dada a largada, minha gente. Saiu o primeiro vídeo do canal. Nele, eu conto o que me levou a criar o projeto ’50 em 1′ depois de tantas frustrações com a balança.

Mas não fica ansioso porque logo, logo, tem muito mais conteúdo no Youtube e nas redes sociais. Falando nelas, aproveita a oportunidade e curte a gente no Facebook, segue no Instagram (@50em1) e se inscreve no canal do Youtube. Até mais!

A hora da verdade: tenho obesidade mórbida

Depois das apresentações, chegou a “hora da verdade”. Já consultei com uma nutricionista (em breve eu falo dela pra vocês), ela elaborou um cardápio, passou orientações, tirou minhas medidas e aí estão os resultados:

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*Números referentes à consulta realizada em 19/04/2016

Os números são bem altos (e assustadores). Mas não me surpreendo muito. Na primeira vez que fiz reeducação alimentar, em 2006, pesava 136 kg e também estava com o IMC na casa dos 45 kg/m². Estar na obesidade mórbida é bem grave, pois tenho grande risco para desenvolver doenças metabólicas, como diabetes, hipotireoidismo, etc. Segundo a nutricionista, o meu percentual de massa magra é bem baixo, equivalente a um corpo feminino. Para mudar isso, o indicado é fazer musculação, pois deve ajudar a aumentar a massa muscular e, consequentemente, acelerar o metabolismo.

Também fui fotografado, pra fazer aquele velho clichê do “antes e depois”. A fotógrafa Rafaela Martins está me ajudando nessa empreitada e fez estas e todas as fotos de divulgação do projeto.

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Nas próximas publicações escrevo algo sobre o meu plano alimentar. Ele está bem legal, com várias sugestões de cardápios e orientações sobre calorias. Você pode me acompanhar também no Facebook, no Youtube e no Instagram (@50em1).

É uma cachaça? Um programa de viagens? O que é o ’50 em 1′?

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Foto: Rafaela Martins

Oi pessoal, beleza?

Me chamo Rafael Alvarez, o Rafa, tenho 26 anos, sou gaúcho, nasci em Pelotas/RS e moro há dois anos em Blumenau/SC. Sou formando do curso de Jornalismo e trabalho com audiovisual. Sempre fui obeso e tenho um objetivo: emagrecer 50 kg no período de um ano. Ambicioso, né? Acho que nem tanto. Agora quero saber de você: me acompanha nesse processo? Então, foi dada a largada ao projeto 50 em 1 (roda a vinheta, produção!)

A ideia de documentar  o meu emagrecimento é antiga. Desde sempre a balança e eu nunca fomos amigos. Já fiz dieta (ou reeducação alimentar) muitas vezes, inclusive com resultados satisfatórios, mas logo que parava de me consultar com uma nutricionista, voltava a estaca zero: sem rotina, sem atividade física e engordando novamente. Estava fazendo as contas por alto e contabilizei que nesse vai-vem, consegui eliminar (e engordar de novo) 72 kg. Isso mesmo: 72 kg! Uma pessoa saiu do meu corpo (mas infelizmente ela era solitária e voltou). Ah, e tudo isso entre 2006 e 2014.

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Agora os objetivos são outros. Quero ter novos hábitos, me reeducar, ser uma nova pessoa. No decorrer dos dias e das próximas semanas, vamos nos conhecendo através do blog e das redes sociais. Com frequência atualizarei o Instagram, a página no Facebook, publicarei vídeos no Youtube e por aí vai. Conto com a torcida (e com a fiscalização) de todos vocês. De olho no gordinho!